Para fortalecer e aproximar os Comitês da Bacia Hidrográfica do Rio Doce com a população do território a campanha – “AGente do Doce” -, é uma estratégia de mobilização social e educação ambiental. Proposta para ser executada dentro das atividades do Encontro de Integração, e com previsão anual, trata-se de um dia chave para dar visibilidade à gestão de recursos hídricos. 

A primeira edição do “AGente do Doce” tem como proposta trazer nas ações de mobilização os diversos rostos que se propõem a cuidar do Rio Doce e que dependem das águas do manancial, desta maneira é transmitida a mensagem de que todos são responsáveis pela recuperação e conservação dos recursos hídricos. 

A programação consiste em ato publico com a participação de todos os conselheiros presentes no encontro, ações posteriores poderão ser desdobradas. Como estratégia de alcance poderá ser feita parceria com a Secretaria Municipal de Educação da cidade sede do evento para ação de mobilização junto a estudantes da rede publica, desta maneira os membros poderão realizar palestras nas escolas e culminar com caminhada e ato publico em praça.

Assista o vídeo da campanha:

Na semana do Meio Ambiente, os Comitês do Rio Doce abriram espaço para personagens que diariamente cuidam dos nossos rios e, assim, renovam a esperança de um futuro mais sustentável. São agentes de transformação. Comunidades rurais, pescadores, associações, instituições, povos originários que se propõem a cuidar do Rio Doce e de seus afluentes e incentivam práticas sustentáveis para o equilíbrio dos ecossistemas. São aGENTES do Doce. 

Cada vez mais ameaçada, a pesca se tornou uma atividade de resistência na Bacia do Rio Doce. Mesmo assim, pescadores se unem pela sobrevivência da profissão, através de iniciativas de preservação dos rios. Na foz da bacia, em Colatina (ES), o pescador Edson Negrelli tem uma relação especial com o Rio Doce. Edson é um Agente do Doce!

Ao longo dos seus 35 anos de exercício profissional, o reitor da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Demétrius David da Silva, tem uma ligação especial com o Rio Piranga, bacia que abriga a nascente do Rio Doce. No território, que tem o maior número de municípios da Bacia Rio Doce, se torna ainda mais necessária a presença de agentes de transformação em prol da proteção do meio ambiente. Demétrius é um Agente do Doce!

Ser um Agente do Doce é zelar pelo meio ambiente. Membro dos CBHs Doce e Piracicaba e um dos fundadores da Fundação Relictus, José Ângelo Paganini relembra diversos marcos importantes feitos pela entidade ao longo do tempo. Entre eles, a restauração de matas ciliares, às margens dos rios Piracicaba e Doce, em Ipatinga e Coronel Fabriciano. Paganini é um Agente do Doce!

Nossas águas são fonte de renda para a agricultura familiar. Diversas comunidades na Bacia do Rio Doce abastecem os grandes centros urbanos. Dentre elas, as comunidades remanescentes quilombolas, localizadas na bacia do Rio Santo Antônio. Conselheiro do CBH Santo Antônio, Vagner das Graças acompanha de perto a força e resistência de um povo que produz o próprio plantio, livre de agrotóxicos, às margens do Rio Santo Antônio, representando uma herança cultural valiosa à região. Vagner é um Agente do Doce!

Nosso território abriga diversos povos originários, que são guardiões da natureza. Na cidade de Resplendor, às margens do Rio Doce, ficam as aldeias da etnia Krenak, da qual Girley Krenak pertence e escolheu viver. A relação do Rio Doce com os povos indígenas é ancestral. Girley Krenak é um Agente do Doce!

As comunidades rurais representam a grande força da Bacia do Rio Caratinga! Através de pequenas iniciativas é possível alcançar grandes feitos em prol do meio ambiente. Foi com um gesto simples que a produtora rural, Dores Militão, conseguiu restaurar as águas do Córrego do Alegre, em Inhapim (MG), através de sistemas de tratamento de esgoto doméstico. Dores é uma Agente do Doce!

Com predominância na produção de café, a Bacia Hidrográfica do Rio Manhuaçu se destaca na vocação pela agricultura. A atuação de agentes de transformação é fundamental tanto na educação ambiental sobre as boas práticas de cultivo quanto na conservação do solo. João Batista pertence à Associação da Agricultura Familiar de Humaitá, em Mutum (MG) e afirma que é possível produzir um café de qualidade sem agredir a natureza. João é um Agente do Doce!