CTCEA traça estratégias para o avanço das ações Educação Ambiental e Comunicação

A Câmara Técnica de Capacitação, Comunicação e Educação Ambiental (CTCEA) do CBH-Doce se reuniu nos dias 19 e 26 de agosto para alinhar estratégias e discutir pautas essenciais para a continuidade das ações de Educação Ambiental e Comunicação nos Comitês da Bacia Hidrográfica do Rio Doce.

Educação ambiental para os comitês avançarem

No dia 19 de agosto, em reunião virtual, os representantes da CTCEA promoveram debates para avançar na pauta da Educação Ambiental na Bacia Hidrográfica do Rio Doce. Entre os destaques, esteve a discussão sobre a reestruturação da AGEDOCE, visando fortalecer o Setor de Capacitação, Educação Ambiental e Eventos. Houve também a apresentação e discussão do Termo de Referência visando à contratação de empresa especializada na prestação de serviços de assessoria na implementação subprograma de planejamento e implementação de ações de capacitação e educação ambiental no território.

“Considero fundamental a presença de uma figura de referência dentro da agência, encarregada de organizar e conduzir o planejamento voltado à educação ambiental, assim como atender às demais demandas de comunicação e capacitação no âmbito da bacia”, destacou Francisco de Assis, o Chiquinho, presidente da CTCEA.

As Expedições foram citadas como exemplo de efetividade nas discussões sobre Educação Ambiental. “A educação precisa caminhar junto com a mobilização para que possamos alcançar ações mais efetivas nos hidroterritórios. É necessário furar a bolha e atingir públicos externos à bacia, deixando de pregar apenas para os convertidos. A sociedade precisa compreender que suas atitudes em relação à natureza estão diretamente ligadas às consequências enfrentadas em períodos de crise ambiental”, pontuou Geraldo Magela, o Dindão, conselheiro do CBH Piracicaba.

Comunicação A equipe da Prefácio Comunicação, empresa que presta assessoria aos comitês do rio Doce, apresentou as entregas realizadas desde a última reunião, em agosto de 2024, incluindo ações estratégicas, inserções na imprensa e gestão das novas redes sociais dos comitês.

“Além de desafios, nós temos oportunidades pela frente. Acho que nenhuma bacia no Brasil tem tantos desafios e tantas oportunidades, como a bacia do Doce”, afirmou Dindão.

“Esse tema é como um filho, precisa de um cuidador. Então, ter alguém dedicado integralmente à matéria é um grande passo”, disse Andressa Pereira, relatora da CTCEA.

Também foi apresentada aos membros da CETCEA a reformulação do mascote “Watu”, que tem o objetivo de fortalecer a imagem dos Comitês do Rio Doce e aproximá-los cada vez mais das populações locais, explorando sua identidade de ancestralidade e guardião do Rio Doce. O próximo passo será a sua aplicação nas peças de divulgação.