Presidente do CBH Doce participa de audiência pública com o tema “Os Impactos e a Revitalização do Rio Doce”

16/07

A Comissão Interestadual Parlamentar de Estudos para o Desenvolvimento Sustentável da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (CIPE Rio Doce) promoveu, na última quarta-feira (10/07), na Assembleia Legislativa do Espírito Santo, uma audiência pública com o tema “Os Impactos e a Revitalização do Rio Doce”.

A reunião contou com a presença de representantes dos atingidos, instituições governamentais e pesquisadores. O objetivo foi aprofundar o debate sobre as consequências e medidas tomadas sobre o rompimento da barragem de Fundão, que impactou as comunidades ribeirinhas ao longo do Rio Doce. A sessão realçou a importância da influência das pessoas atingidas no debate.

Presidente do CBH Doce, Júnior Loss participou na mesa que discutiu o tema “Os impactos socioeconômicos e socioambientais no Rio Doce e os novos acordos de reparação dos danos provocados”. Loss colocou o CBH DOCE à disposição e afirmou que é de fundamental importância que o Comitê participe dos processos de discussão e tomada de decisões sobre a revitalização e reparação dos danos que ocorreram na Bacia. “É muito importante a participação do DOCE, como uma instituição responsável legalmente pela gestão de recursos hídricos na Bacia do Doce, cuja gestão tem um importante impacto na região costeira do Espírito Santo, Sul da Bahia e Norte do Rio de Janeiro”, disse ele.

No evento, em que também esteve presente a conselheira do CBH Doce Dolores Colle, foram colocadas as ações que o DOCE pode contribuir, após a repactuação.  O Rio Vivo, com o apoio a projetos de Saneamento de Obras, a Escola de projetos que pode apoiar os municípios, tanto na elaboração de projetos para captação de recursos, para execução das obras, são algumas das ações que o CBH Doce realiza hoje na Bacia do Doce.

Além disso, Júnior Loss, ressaltou a necessidade de incluir no debate a estruturação do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Doce. “Solicitamos uma sede própria para funcionamento do CBH DOCE, para funcionamento da AGEDOCE, porque é muito importante que o sistema CBH DOCE/AGEDOCE tenha visibilidade e condições de trabalhar de forma adequada, perante os desafios que tem pela frente. Informamos que temos um plano, um enquadramento que define todas as ações necessárias tanto para o saneamento, para a recuperação das áreas de recarga, de nascentes, monitoramento da qualidade da água e pesca, processos para a revitalização do Rio Doce, inclusive com o manual operativo que traz toda a transparência para acompanhamento dos nossos programas institucionais”, afirmou Loss.

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